"Touch", uma série que dá a volta ao mundo
Jake, encontra ordem em sequências numéricas improváveis, que tanto ocorrem em Nova Iorque, onde pai e filho vivem, como no Iraque ou no Japão ou na Irlanda, países por onde passa a ação na estreia.
Tudo está ligado, ideia forte na base da trama criada por Tim Kring, o autor da série "Heroes", a partir de uma lenda chinesa que diz que todos estamos presos por um fio vermelho uns aos outros. "Podemos alargá-la ou apertá-la mas nunca a podemos partir", afirma Kiefer Sutherland, em Madrid, durante uma entrevista conjunta em que o DN participou.
Cada episódio passa-se em vários pontos do globo, tal como própria série que estreia ao mesmo tempo em vários pontos do mundo. "É a primeira vez que uma série é lançada no mundo todo ao mesmo tempo. Uma pessoa em África pode falar do que gostou, do que se passou, estamos a falar de 75 ou 100 milhões de pessoas a falar. É um grande debate e uma oportunidade incrível"; acrescenta o ator, de 45 anos. "Passamos muito tempo a falar do que nos divide - religião, raça, política -, decidimos falar do que nos une.
Sutherland considera "Touch" uma série "cheia de esperança", apesar de ele próprio ser mais do género "cínico". "Mas acho que já percebo, devo estar a ficar mais velho", acrescenta. Está nos antípodas de Jack Bauer, personagem que abraçou há 12 anos na série "24", mas o ator encontra semelhanças entre ambos. "Ambos têm um forte sentido moral".